O meu espírito está quebrantado, os meus dias se extinguem, a sepultura me está preparada!
Deveras estou cercado de zombadores, e os meus olhos contemplam a sua provocação!
Dá-me, peço-te, um penhor, e sê o meu fiador para contigo
Porque aos seus corações encobriste o entendimento, pelo que não os exaltarás.
Quem entrega os seus amigos como presa, os olhos de seus filhos desfalecerão.
Mas a mim me pôs por motejo dos povos
De mágoa se escureceram os meus olhos, e todos os meus membros são como a sombra.
Os retos pasmam disso, e o inocente se levanta contra o ímpio.
Contudo o justo prossegue no seu caminho e o que tem mãos puras vai crescendo em força.
Mas tornai vós todos, e vinde, e sábio nenhum acharei entre vós.
Os meus dias passaram, malograram-se os meus propósitos, as aspirações do meu coração.
Se eu olhar o Seol como a minha casa, se nas trevas estender a minha cama,
se eu clamar à cova: Tu és meu pai
onde está então a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?
Acaso descerá comigo até os ferrolhos do Seol? Descansaremos juntos no pó?