Ai da cidade ensangüentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina! da presa não há fim!
Eis o estrépito do açoite, e o estrondo das rodas, os cavalos que curveteiam e os carros que saltam
o cavaleiro que monta, a espada rutilante, a lança reluzente, a, multidão de mortos, o montão de cadáveres, e defuntos inumeráveis
tudo isso por causa da multidão dos adultérios, da meretriz formosa, da mestra das feitiçarias, que vende nações por seus deleites, e famílias pelas suas feitiçarias.
Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos
Lançarei sobre ti imundícias e te tratarei com desprezo, e te porei como espetáculo.
E há de ser todos os que te virem fugirão de ti, e dirão: Nínive esta destruída
És tu melhor do que Tebas, que se sentava à beira do Nilo, cercada de águas, tendo por baluarte o mar, e as águas por muralha,
Etiópia e Egito eram a sua força, que era inesgotável
Todavia ela foi levada, foi para o cativeiro
Tu também serás embriagada, e ficarás escondida
Todas as tuas fortalezas serão como figueiras com figos temporãos
Eis que as tuas tropas no meio de ti são como mulheres
Tira água para o tempo do cerco
Multiplicaste os teus negociantes mais do que as estrelas do céu
Os teus príncipes são como os gafanhotos, e os teus chefes como enxames de gafanhotos, que se acampam nas sebes nos dias de frio
Os teus pastores dormitam, ó rei da Assíria
Não há cura para a tua ferida